sexta-feira, 25 de abril de 2008

ficção não-científica

meus
olhos
são
poças
sujas
limos, lamas
livres
lavrados
de
lembranças
que não tem fim



- Estavam tão claros enquanto você chorava


...quase transparentes - penso eu.



chorar na frente de estranhos; horas vazias percorridas de desespero, desencanto; provações. Ainda tenta martírios- inconscientemente- disseram tantas vezes que era na dor que se encontrava... naquele zonzo movimento doloroso, ruindo, rugindo...



- Como é mesmo teu nome?

- Qualquer um, escolha um de tua preferência. Prefere qual ?




o soluço em gotas desesperadas;
embriagas-te seu piegas de merda... até que você resolva enxergar... não mais gritar, resolução irrevogável de a partir de agora para todo o adiante.



Ainda tenta, ridiculamente formular-forjar certezas ...




o mundo fora dos eixos debatendo-se : debatido.


Não, no meu universo não há podas... no seu sim, no meu não. Só entra aqui os poucos a quem eu dou as chaves (e parece arogante isso, mas é senso de preservação) . Senso de perversão.



etílicas verdades ... vermes (an) alfabetizados te fascinam... freguesia fácil, não é ?




e eu sou verdadeiro ao me confessar fracassado...


incoeso, inconcluso... em vias de extinção de fato...




tocando em barulhos...
/faz parar isso, faz- peço e respeito o que vai pulsando irracional;


ilogicismos, cenas, [trans] configurações...

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