quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Mosaico à brasileira

A liberdade, talvez , seja romper com si mesmo. Transcender os próprios limites auto impostos, altos impostos que pagamos todos os dias por estarmos vivos.

A escrita é sempre triste. É cripta do grito pretendido. Não tem o odor (nem o ilusório do desodorante).

Arrogante todo escrito se torna quando tenta tomar a forma do que -por natureza- é inconformável, indelimitável, indecisamente indefinido. Purido perfumado perfurável permanentemente incontrastante. Eternamente efêmero. Passadiço com viço.

intransitado estou. intransigente, Exigente? Exigindo gente? Ex-gente ? (A-gente ?)


Agir não é sempre atentar contra a razão? O racional que nos asfixia, nos fixa como animais domésticos todos da mesma espécie opaca, pacata... mas, nas nossas ações impensadas, loucas, acometidas pela vibrátil força dos nossos sentimentos sentidos é que nossa emoção, nossa humanidade consegue escapar dos desígnios monstruosamente mutilatórios do pensamento racional que tende a nos envenenar com condutas e ritos que são estranhos a nossa bruta natureza... QUE NOS FAZ MENOS VIVOS E MAIS VÍBORAS, QUE ALIMENTA CÂNCERES- VIA CÁRCERES- E VERMES; VÁCUOS E RECUOS.


Ás vezes , penso que, se quebrássemos uma vez ou outra o silêncio... se tivéssemos coragem de lutar diariamente, sem descanso nem ranço, sem pausas contra o silêncio... a incompreensão do outro silenciaria.

- Mesmo que a escrita seja uma tentativa falida, ela é válida,

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