Doce demais enjoa. ENOJA. É preciso que se salgue um pouco... que se misture um pouco. Uma pitada de cada sabor. Caso contrário, é geração de tédio. É pão-de-cada-dia típica do proletariado cansado de tanto labutar honesto. (cansado do exagero das virtudes e da paz de espírito dele advinda) . As vidas honestas e humanitárias ao extremo são admiráveis, mas ... guardada certa distância... porque, francamente, tudo tão regrado, tão impolutamente correto e incorruptível... isso é farsa, embuste. E eu gosto das coisas de verdade, dos seres de carne e osso, que cheiram, fedem, dos que são tão propensos à doçura quanto à amargura... A medida correta é a desmedida inexata. Nada de limites falsamente moralizantes que, no fundo, são os trajes da covardia e do medo.
Covardia e medo de adentrar livre no jardim selvagem- tremendamente perigoso, eu confesso, pedregoso, repleto de predarores esfaimados prestes a dar o bote, mas irresistivel e irrestritamente atraente.
Descreio desses que apontam as aventuras, essencias para qualquer vida que mereça receber esse nome, como pecados... cagões idiotas com medo de um inferno produzido tão remotamente. Inferno maior não é viver sem audácia? A inaptidão para a ousadia, os refreamentos e repreensões próprias, que dilaceram o ser impedindo-o de existir plenamente... empurrando-o para uma insípida existência, um molambo de vida desdentado e fétido, sem a mínima importância para a humanidade. Querem animalizar o Homem de uma forma grostesca, incabida; inventam-lhe instintos que não lhe são próprios tornando-o uma peça artificial. Uniformizam as mentes, mentem que o homem é um homem que nunca foi, nem nunca chegará a ser... e para que essa porra toda- esse ciclo repetitivo desde a formação do mundo? Para que essa virtuosidade virtual imaginada e desejada? Porque não abrir os olhos para tudo que nos rodeia, limpos desses engodos, das ficções abstratas, para, finalmente, com espontaneidade, contemplar o concreto... toda sua beleza inerente e que dele emana?
será que nossas neuroses não estariam curadas se olhássemos isso em vez daquilo? Se rompessemos de uma vez por todas com essa alucinação coletiva que adotamos por nossa educação (que, desde cedo, condena ou melhor, repreende brutalmente a nossa liberdade de sermos realmente quem somos) ... será que não seríamos mais felizes, compreensivos, complacentes, menos condenatórios ... mais livres e menos loucos ?
Covardia e medo de adentrar livre no jardim selvagem- tremendamente perigoso, eu confesso, pedregoso, repleto de predarores esfaimados prestes a dar o bote, mas irresistivel e irrestritamente atraente.
Descreio desses que apontam as aventuras, essencias para qualquer vida que mereça receber esse nome, como pecados... cagões idiotas com medo de um inferno produzido tão remotamente. Inferno maior não é viver sem audácia? A inaptidão para a ousadia, os refreamentos e repreensões próprias, que dilaceram o ser impedindo-o de existir plenamente... empurrando-o para uma insípida existência, um molambo de vida desdentado e fétido, sem a mínima importância para a humanidade. Querem animalizar o Homem de uma forma grostesca, incabida; inventam-lhe instintos que não lhe são próprios tornando-o uma peça artificial. Uniformizam as mentes, mentem que o homem é um homem que nunca foi, nem nunca chegará a ser... e para que essa porra toda- esse ciclo repetitivo desde a formação do mundo? Para que essa virtuosidade virtual imaginada e desejada? Porque não abrir os olhos para tudo que nos rodeia, limpos desses engodos, das ficções abstratas, para, finalmente, com espontaneidade, contemplar o concreto... toda sua beleza inerente e que dele emana?
será que nossas neuroses não estariam curadas se olhássemos isso em vez daquilo? Se rompessemos de uma vez por todas com essa alucinação coletiva que adotamos por nossa educação (que, desde cedo, condena ou melhor, repreende brutalmente a nossa liberdade de sermos realmente quem somos) ... será que não seríamos mais felizes, compreensivos, complacentes, menos condenatórios ... mais livres e menos loucos ?
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