domingo, 24 de agosto de 2008

Curitiba, julho de 2007.

"Tudo perdia a eternidade e a certeza; num lufo, num átimo da gente as coisas mais belas se roubavam. Como podiam? Por que tão de repente? [...] Só no grão nulo de um minuto, o Menino recebia em si um miligrama de morte."


' As Margens da Alegria'. Guimarães Rosa. Primeiras Estórias.






-------------A palavra me trai. E caio nessa armadilha de arame que me amarra com marra boca e mãos.

Nos vãos do que vivi, vou vagando sem diretriz, sem direção. Vem uma vontade de chorar. Porque tudo é tão bonito e passa por mim tão rápido e me deixa. E o sentido de todas as coisas me escapa. E esse desentedimento me capa. E a vida de cio castrado me parece podre.

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