sinto- me
pisando em placas apocalípticas
a vida nos é prensada
amassada por obrigações vis
o volátil nos é condenado pelos cronometros
quilômetros imaginários nos afastam de reminiscências impuras
a imundície urbana coroa sonhos solitários
operários e óperas gesticuladas
feras e gozos emancipados
adolescentes se masturbam perturbados
a velha ordem média medeia jornais ocos
soldam-se os rios, firmam-se rimas
rinhas, rinhas, rinhas - mesquinhas
te amo e não posso
POÇO.
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